Em hospitais de todo o mundo, vários pacientes morrem no atendimento emergencial por não terem tempo suficiente para serem adequadamente tratados.
Alguns chegam com ferimentos à bala e faca, por exemplo, e já perderam muito sangue. Para dar mais tempo aos cirurgiões, médicos do UPMC Presbyterian Hospital, em Pittsburgh, nos EUA, vão começar a colocar esses pacientes em estado de animação suspensa, de uma forma bastante parecida com a que vemos em filmes.
Para isso, o sangue dos pacientes é completamente drenado e
substituído por um fluido salino gelado, o que leva a temperatura do corpo a 10 °C. Isso é o suficiente para parar toda a atividade celular do corpo humano sem congelar e enrijecer completamente os tecidos.
Depois de ter o sangue substituído por esse líquido, a pessoa fica em animação suspensa, nem viva nem morta, mas em algum lugar entre os dois estados.
Esse processo garante mais duas horas de tempo para os médicos conseguirem tratar os pacientes, evitando que acidentes durante o procedimento cirúrgico aconteçam.
Fora isso, mesmo que alguém já esteja extremamente debilitado, mas ainda vivo, é possível garantir essas duas horas de animação suspensa para diversos tratamentos.
A técnica, segundo os profissionais do hospital, funciona bem e é segura.
Quando tudo é finalizado, o sangue do paciente é bombeado novamente para seu corpo e a temperatura é lentamente aumentada até os níveis normais. Feito isso, a pessoa está viva novamente.
Os médicos garantem, entretanto, que isso não serve para reanimar pessoas que já morreram, uma vez que a fatalidade já debilitou demais o corpo.
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